Would you believe me when I tell you, you're the queen of my heart?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Enquanto não disse, ela não sussegou

A revelação da narrativa, por pressão
Relato II

Disse pra ela que tinha feito dela um personagem e de mim um narrador,
mas não queria revelar-la o endereço disso,
dessa estória, pelo menos agora no inicio,
que mal tenho escritos relatados dessa estória.

[Preciso de tempo para saber me situar aqui.
Situar ela, que é minha personagem.
Eu a amo, pois a criei.
Ela só pode ser minha, pertence ao meu mundo,
a tenho na mão, posso fazer dela o que bem entendo,
é o que bem mesmo, não posso querer nenhum mal pra ela de nenhuma maneira,
escrevo pra ela existir, ela explode dentro de mim,
seu cheiro de 'canela' me invade os poros e me extasia,
uma energia sinestesica toma conta do meu ser...

Voltando ao assunto do segundo relato:
... ela insistiu tanto que acabei revelando
onde escrevo nossa estória.
Já que CRIEI PRA ELA não vi nada de mais em lhe mostrar aqui,
as minhas palavras organizadas,
dando o meu sentido a nossa cousa.

[Só para me lembrar o terceiro relato
vai ser sobre a seguinte indagação:
'eu te amo?']

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