Would you believe me when I tell you, you're the queen of my heart?

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A aguniação do narrador

Relato VII
(Onde está você agora?)

Hoje ela entrou no msn para
me dizer que não ia ficar conectada, teclando comigo.

Ela disse que estava enjoada do pc,
e quis se dar uma folguinha dessa máquina que aqui escrevo.

Eu não me importei, pois ela acorda cedo para os estudos,
dorme tarde, e tem poucas horas de sono por dia.

Ela pra ela descansar, e oniricar o quanto achasse devido,
já que não tinha mais afazeres domésticos para fazer.

Mas confesso aos leitores, que a pulga atrás da orelha começou a incomodar,
quando, no fim da tarde, tentei ligar para ela para dizer que eu estava pensando nela,
escutar sua voz e falar uns algos bobos, coisa de gente apaixonada...
E adivinhem?
O seu telemóvel estava desligado ou fora da área de cobertura.
Fiquei com o coração na mão, e a primeira coisa que me veio á cabeça foi: 'traição'.
Todos os tipos de traição apareceram involuntariamente na minha cabeça...
Num segundo momento pensei (agora tomada pela razão):
"Poxa, é minha companheira e eu não confio nela?"

Tenho que acreditar nela, confiar em suas falas e ações,
afinal não somos mais crianças (apesar das idades).
Tudo que fizemos volta pra nós, indiretamente mas volta.
Vou deixá-la livre em meus pensamentos
para que voe para os ápices mais longiquos desejados.

Eu confio em mim, nunca farei nada que não acho certo.
Mas a palavra traição é tão forte que me mete medo.
Mas é um risco que corremos, a cada minuto de tempo gasto, querendo ou não.

Não podemos esquecer que nunca saberíamos se não tentássemos.
E uma relação em construção á oito meses,
não pode ser jogada fora assim de uma hora pra outra.
Os sentimentos estão cada vez mais concretos.

Sendo assim, não importa (mesmo importando) onde esteve,
com quem esteve, o que fez,
o essencial é onde vais estar(céu), com quem vais estar(eu),
e o que vais estar fazendo (a combinar).

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